12 de agosto de 2020
Muito além da Covid-19
Em letras garrafais, os chamados blogs sujos, na verdade os antigos
sites chapa branca dos
governos Lula e Dilma, trombeteiam manchetes anunciando que a Covid-19
já provocou mais de 100 mil fatalidades. Na mesma linha, médicos e até
mesmo um cientista famoso responsabilizam a inépcia do atual governo
pela tragédia.
No entanto, essas informações não podem ser comprovadas porque – como
alerta um médico da organização
Médicos Por La Verdad − um falecimento somente pode ser atribuído à
propalada pandemia se isto for comprovado por uma autópsia. Apesar desse
argumento, tanto os partidos políticos de esquerda quanto os de direita
– com a prestimosa colaboração dos meios de comunicação − continuam
insistindo nos números, com o objetivo de fragilizar psicologicamente os
cidadãos e instigar medo no seio da população.
Esta estranha aliança parece não se dar conta de que – muito acima das
pequenas querelas pela disputa de cargos e ocupação de espaço na luta
política – um sistema de poder que controla de modo quase absoluto a
atividade econômica em todo o planeta está colocando em execução um
projeto de destruição do modelo de representação do estado burguês –
concebido a partir da revolução industrial – para por fim ao velho
capitalismo produtivo e substituí-lo por uma sociedade autocrática de
controle absoluto, sob a égide do capital especulativo dos banqueiros e
dos empresários ligados às novas tecnologias de informação.
Restrição
Pouco mais de seis meses depois dos primeiros alertas sob a disseminação
de uma possível pandemia, anunciada no Fórum Econômico Mundial de Davos
deste ano, a atmosfera de medo criada em grande parte do planeta parece
já ter produzido na sociedade um clima favorável à implantação de
medidas de controle e vigilância que prenunciam a emergência de um
estado totalitário no médio prazo. Impostas de forma gradual desde o
início sobre a população, essas medidas vão criando pouco a pouco um
cenário que já havia sido desenhado no estudo
Lockstep, produzido pela
Fundação Rockefeller em 2010.
De acordo com este cenário, projetado para 2012, uma pandemia nascida
entre os gansos selvagens desencadeia uma crise que leva a uma completa
desintegração do sistema produtivo e à formação de um governo mundial
encabeçado por representantes das altas finanças, dos militares e do
meio universitário que institui um sistema totalitário de poder
destinado a exercer um controle absoluto sobre a vida dos cidadãos.
Uma década depois, esse cenário hipotético se torna real: medidas
restritivas de combate à Covid-19 começam a ser adotadas desde o
primeiro momento: distância social, proibição de circulação nas ruas,
uso de máscaras, interdição de um grande número de atividades sociais e
econômicas, impedimento de entrada em shopping-centers, restrição a
aglomerações, cancelamento de shows musicais, atividades esportivas,
viagens, espetáculos de teatro, exibições cinematográficas, etc. As
consequências imediatas foram o desemprego maciço de centenas de milhões
de pessoas em todo o mundo e a falência de um número incontável de
empresas, para não falar nos efeitos psicológicos de depressão e
angústia causados sobre a grande maioria dos habitantes do planeta.
Entretanto, enquanto muitos negócios que poderiam ser considerados
essenciais continuavam fechados, as lojas que vendiam bebida alcoólica
permaneciam abertas, o que mostra de forma bem clara que os planejadores
dessas medidas de restrição sabiam o que estava fazendo já que – com
isto – abriam uma válvula de escape ao ser humano em meio a um impacto
psicológico tão profundo em sua vida.
Manipulação
Após estas ações de brutal restrição à vida usual dos cidadãos, teve
início uma intensa campanha organizada a partir dos meios de comunicação
de convencimento dos corações e mentes dos seres humanos quanto à
absoluta necessidade dessas medidas. Para isso, foi necessário criar o
que já está sendo chamado de
bioterror, uma operação psicológica com o objetivo de instigar o
pavor de uma doença sobre a qual na verdade se sabe muito pouco.
O sistema de poder que hoje controla a maior parte da atividade
econômica humana abandonava assim a guerra contra o terrorismo, que
determinou a maior parte dos conflitos deflagrados pelos Estados Unidos
nos últimos 20 anos – desde o episódio da destruição das Torres Gêmeas
em setembro de 2001 – para fabricar um inimigo ainda mais perigoso,
mesmo porque praticamente invisível: um vírus.
Para que isto acontecesse, foi necessário criar um sistema de conexão
entre um conjunto muito variado de protagonistas que vão das
instituições hospitalares, médicos previamente instruídos ou mal
informados que desejam aparecer a todo o custo, instituições de estado
que detêm a patente de vacinas e desejam se beneficiar do negócio,
políticos carreiristas e incompetentes que buscam camuflar a sua
incapacidade para o cargo, oportunistas de toda a sorte que querem tirar
proveito da situação e até mesmo donos de funerárias que são chamados a
colaborar com a confirmação falsa de que os mortos foram vitimados pela
Covid-19, conforme depoimentos que podem ser encontrados na Internet.
Todo este enorme aparato tem como objetivo criar um pavoroso sentimento
de medo nas pessoas e – nesse sentido – não se pode negar que a nossa
gloriosa imprensa escrita, falada e televisada vem se empenhando com
muito afinco, como gostam de afirmar os repórteres esportivos. As mais
dramáticas narrativas, os casos extremamente aflitivos de sofrimento e
dor passam a pontuar então as notícias diárias da mídia.
Prepara-se assim, de forma continua e consistente, a população para
ações ainda mais duras de restrição e limitação de direitos e garantias
individuais. Nesse sentido, seria legítimo perguntar o que é que ainda
estaria por vir. O que estariam pensando os membros do
Deep State, esse tipo de
estado paralelo ou governo fantasma que na verdade toma as decisões e dá
instruções a uma ampla gama de pessoas de um modo tão eficiente que
todos parecem estar atuando de forma tão organizada e sendo dirigidos
por um único ente?
Anunciada como tábua de salvação de toda humanidade, a extirpação desse
terrível mal, a vacina prometida já não parece mais oferecer a solução
final. Um dos seus principais propugnadores, o notório
Evil Gates tem mencionado com
frequência que somente ao cabo de muitas vacinas a doença será
finalmente debelada. É sempre bom lembrar que a pessoa que diz isto é o
fundador de uma empresa chamada Microsoft (Micromole)
e que fabrica uma plataforma para computadores conhecida popularmente
como Ruindows.
Evil
Gates, entretanto, calculou de forma tão cuidadosa seus passos que
ocupou praticamente todos os espaços necessários para levá-lo a exercer
um controle subliminar sobre a população mundial. Ao lado do complexo
industrial da Big Pharma, uma
instituição sinistra que parece acender uma vela a Deus e muitas outras
ao Diabo, já que fabrica ao mesmo tempo o veneno e o antídoto, ele
planeja agora aplicar uma variedade de vacinas por toda a África por
meio de sistema de registro biométrico e de pagamento sem a utilização
de moeda que certamente fará jorrar uma bonança ainda maior de recursos
em suas já bilionárias empresas. Para tanto uma campanha publicitária −
sob a forma de arrecadação de alimentos para pessoas tornadas carentes
pela Covid-19 − foi lançada em várias partes, inclusive no Brasil, com a
participação de artistas negros de diversas nacionalidades.
Ordem imperativa
Até o momento, não se sabe se a vacina será tornada obrigatória no
Brasil mas é certo que, no curto prazo, esse procedimento não será
aplicado nos Estados Unidos porque deve gerar muitas resistências. No
entanto, várias restrições – como, por exemplo, a impossibilidade de
viajar e, talvez, a de vender e comprar bens de capital – poderão ser
impostas. De outra parte, o lançamento da vacina deverá ser precedido
por uma ampla utilização de requintadas técnicas publicitárias sob o
disfarce de um material educativo, que a anunciarão como um novo produto
da moda. Milhões de pessoas deverão acorrer então aos postos de saúde
para receber este novo bálsamo. Quanto aos efeitos colaterais que possam
ser provocados, as empresas da Big Pharma não precisam se preocupar já
que estão livres de qualquer responsabilidade, em razão de uma lei do
congresso norte-americano.
Sob a égide da Nova Ordem Mundial a ser instaurada, a reorganização da
economia – sob o lema do Great
Reset (Grande Reestruturação), como está sendo chamada – serão
provavelmente criados bantustões
sanitários, áreas onde permanecerão segregados os “contaminados” e
aqueles potencialmente “contamináveis”, submetidos a um rigoroso
confinamento. Um dispositivo de segurança supervisionará permanentemente
essas regiões para se certificar de que estes quase proscritos não irão
ultrapassar os limites de segurança. Para tanto, haverá certamente
checkpoints onde os dados de
cada pessoa serão verificados.
O jornalista Manlio Dinucci, do
Il Manifesto, teve acesso a um plano proposto pela Fundação
Rockfeller Unidos para que o governo norte-americano possa submeter
30 milhões de pessoas por dia ao teste da Covid-19. Para cada teste
estaria previsto “um reembolso adequado, por um preço de mercado, de
100 dólares”. Portanto, será necessária uma despesa pública de “bilhões
de dólares por mês”, afirma. Dinucci, que é também um respeitado geógrafo
italiano, conta que:
─ Segundo o Plano, o “Conselho de controle da pandemia” também está
autorizado a criar um “Corpo de resposta à pandemia”: uma força especial
(não fortuitamente denominada “Corpo” como o dos Marines) com 100 a 300
mil membros. O “Corpo de resposta à pandemia” teria sobretudo a
incumbência de controlar a população com as técnicas de tipo militar,
por meio de sistemas digitais de rastreamento e identificação nos locais
de trabalho e de estudo, nos bairros residenciais, nos locais públicos e
durante seus deslocamentos. Os sistemas desse tipo serão realizados pela
Apple, Google e Facebook.
De acordo com o planejamento estabelecido neste plano, as informações
sobre os indivíduos, relacionadas ao seu estado de saúde e às suas
atividades, seriam mantidas em sigilo “na medida do possível”. No
entanto, todos os dados seriam centralizados em uma plataforma digital a
ser cogerenciada pelo Estado Federal e pelas empresas privadas. Caso todas essas medidas de restrição e controle sejam postas em prática, se verá finalmente que o vírus foi finalmente transformado em uma arma muito poderosa, certamente muito mais letal do que a própria Covid-19.
Sérvulo Siqueira
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