6 de março de 2021
Matéria do Bureau de Jornalismo Investigativo, publicada no site Science The Wire e assinada por Madlen Davies, Rosa Furneaux, Iván Ruiz e Jill Langlois, conta que a Pfizer está sendo acusada de interferir no modo como os governos da América Latina administram a aplicação da vacina COVID-19 e que vem pedindo a alguns países para que disponibilizem ativos soberanos − edifícios de embaixadas e bases militares – como garantia do custo de futuras ações legais. Essas exigências já causaram um atraso de três meses na entrega da vacina a um determinado país da região. Continua
3 de maio de 2019
Tambores de guerra na América Latina
Apesar do desejo profundo do povo venezuelano e das conclamações à paz do
presidente do país, tudo indica que a Venezuela enfrentará dias muito
turbulentos no futuro próximo.
O fracasso das sucessivas tentativas de tomada do poder pela oposição leva à percepção de que os Estados Unidos deverão desencadear uma operação militar – cuja escala ainda não está definida – para derrubar o governo de Nicolás Maduro e cumprir os seus propósitos de saquear o país. Continua
19 de março de 2019
A velha estratégia dos impérios: destruir para conquistar
Apesar do desejo profundo do povo venezuelano e das conclamações à paz do
presidente do país, tudo indica que a Venezuela enfrentará dias muito
turbulentos no futuro próximo.
22 de fevereiro de 2019
A História se repete de novo sob a sua face mais
sinistra: nos próximos dias, uma ação concertada pelos Estados Unidos e
seus aliados de extrema-direita no subcontinente, com claras intenções de
provocar um país da região, poderá levar a um conflito armado que deixará
consequências desastrosas para todos os seus habitantes.
O pretexto da “ajuda humanitária” ao povo da Venezuela marca mais um episódio das intervenções norte-americanas na América Latina, que provavelmente teve início em 15 de fevereiro de 1898, quando o navio Maine, estacionado nas costas de Havana, explodiu matando 268 homens. Continua
27 de janeiro de 2019
Piratas com armas atômicas atacam a Venezuela
Entre as mais de duas centenas de golpes de Estado já
perpetrados ou tentados na América Latina, este foi um dos mais bizarros.
6 de agosto de 2017
Bloqueando as ruas e as redes
A direita fascista latino-americana − assim como
ocorreu no Brasil em 2014 − não costuma aceitar as suas próprias derrotas.
Depois de tentar impedir as eleições para a
Assembleia Constituinte na Venezuela por meio de assassinatos, bloqueios
de ruas e avenidas, queima de urnas e ataques a órgãos públicos e forças
de segurança, a oposição inventa agora uma fraude no processo de votação
do país, reputado pela Fundação Carter – uma organização que se dedica a
acompanhar eleições em todo o planeta – como um dos mais aperfeiçoados e
considerado de forma quase unânime um dos melhores do mundo.
1º de agosto de 2017
Quem tem medo das eleições na Venezuela?
Certamente o governo dos Estados Unidos que, inspirado pela doutrina do Destino Manifesto, acredita que o país deve continuar a ser por ainda muito tempo um quintal do Grande Irmão do Norte. Por certo a União Europeia que, herdeira do legado atávico do colonialismo que durante séculos escravizou e pilhou muitos povos no mundo, trazendo miséria e sofrimento à África e à América Latina, também não deve se alegrar com a manifestação de soberania de um pequeno país dos trópicos. Da mesma forma, os governos lacaios destas antigas potências imperiais: Argentina, Brasil, Chile, Peru, Colômbia, Panamá, Costa Rica, Honduras, Guatemala, México e Canadá que – como cachorrinhos amestrados do grande capital – manifestaram o seu desagrado diante da votação, até porque com baixíssimo índice de popularidade deve lhes causar repulsa a convocação popular. Continua
18 de julho de 2017
A América Latina, entre Deus e os Estados
Unidos*
Em 1981, o cineasta venezuelano Diego Risquez
apresentou no Festival de Havana um documentário que se encerrava com uma
famosa meditação de Simón Bolívar em que o maior dos nossos libertadores
afirmava a dificuldade da América Latina de se tornar governável. Bolívar
se referia por certo à pesada herança colonial europeia, ao massacre dos
nativos indígenas e à terrível escravidão dos negros trazidos da África.
17 de dezembro de 2014
O canto de sereia* americano em Cuba
O reconhecimento diplomático de Cuba ‒ trombeteado
pelos meios de comunicação corporativos como um gesto de grande
liberalidade do governo genocida de Barack O'Bomber ‒ é também o
reconhecimento do fracasso de uma política minuciosamente planejada e
executada durante mais de meio século.
6 de março de 2014
Hugo Chávez
Um ano após o seu desaparecimento físico, a contínua
demonização dos meios de comunicação corporativos − convertidos hoje em
uma verdadeira arma de guerra sob o comando dos Estados Unidos − não
conseguiu apagar a verdadeira imagem de um líder extraordinário que Hugo
Chávez continua representando, tanto no aspecto político pela influência
que exerceu na América Latina quanto em sua condição de ser humano
cordial, sensível e afetuoso.
O documentário Mi amigo Hugo de Oliver Stone − cuja
estreia mundial se deu ontem nos canais de televisão da Internet Telesur e
RT − celebra as relações do diretor com o ex-presidente venezuelano e
enfatiza as suas inegáveis qualidades humanas, que ao longo do tempo têm
sido consideradas como um verdadeiro apanágio da latinidade americana.
2 de maio de 2013
A América Latina continuará a ser o quintal dos Estados Unidos?
Depois de ter eliminado Hugo Chávez − por meio de um
diabólico plano − os Estados Unidos e seus aliados na Europa e em Israel
jogam todas as fichas na derrubada de seu sucessor, Nicolás Maduro.
20 de abril de 2013
América Latina: Cuidado!
Em apenas uma semana, a direita da Venezuela assestou
dois violentos golpes contra o governo bolivariano. O primeiro foi a quase
vitória que obteve nas eleições do último dia 14 de abril, depois de uma
desvantagem de quase 20 pontos.
16 de abril de 2013
Venezuela sob cerco
A princípio, parecia impossível que isto pudesse
acontecer mas, na verdade, faltou muito pouco para que Henrique Capriles
Radonski, um político vinculado à extrema-direita e financiado pelos
Estados Unidos, pudesse convencer a maioria dos eleitores da Venezuela de
que ele, sim, era o legítimo herdeiro de Hugo Chávez e o continuador de
seus projetos de amplo espectro social.
5 de março de 2013
Como nunca foi derrotado, Chávez terminou
sendo morto pelo império
Hugo Chávez é mais um grande líder do nosso
continente que morre em circunstâncias misteriosas. Ao longo do século 20
e em razão da proximidade geográfica dos povos latinos do hemisfério com o
império anglo-saxão americano, foram muitos os combatentes pela
independência dessa região que caíram, a maior parte deles derrubados por
golpes de estado organizados e financiados por Washington.
Paradoxalmente, Chávez não foi derrubado por um golpe
de estado mas vitimado por um câncer, doença que nos últimos anos atacou
vários chefes de estado do continente, coincidentemente todos eles
opositores das sempre brutais políticas que os ianques aplicam em uma
região que até pouco tempo consideravam como seu quintal. Fernando Lugo no
Paraguai, Cristina Fernández Kirchner na Argentina, Luis Inácio da Silva e
Dilma Rousseff no Brasil provavelmente não concordavam com este ponto de
vista − e de forma estranha − passaram a padecer da mesma doença.
Tragicamente, Hugo Chávez − aquele que verdadeiramente se opôs de forma
clara aos desígnios sórdidos e ignominiosos do império americano - foi o
único até agora que veio a sucumbir diante da doença.
27 de janeiro de 2013
Um cavalo de Troia europeu em Santiago
O que terão vindo fazer na Cúpula da Comunidade dos
Estados Latino-americanos e Caribenhos (CELAC) os sinistros Angela Merkel
e Mariano Rajoy? Dar conselhos de como dirigir proveitosamente as
economias de seus países, proporcionando aos cidadãos bem-estar e
dignidade de vida?
1º de janeiro de 2013
La mano en la trampa
A História se repete mais uma vez. Agora, é a direita
venezuelana – mórbida, doentia, raivosa e assassina – que se apressa a
comemorar antecipadamente um possível desaparecimento físico do presidente
Hugo Chávez.
Exatamente como o fez há alguns anos atrás a direita
cubana, que chegou inclusive a soltar fogos de artifício em Miami. Não
conseguiu o seu intento, até porque o líder da Revolução Cubana está vivo
até hoje e permanece ainda muito ativo como um arguto observador político.
10 de abril de 2012
A Revolução será transmitida?
Não, a revolução não foi transmitida porque ela
derrotou um golpe de Estado que havia sido concebido, executado e
difundido pelos meios de comunicação do país, um setor da sociedade a quem
cabe a missão de divulgar as notícias e não de fabricá-las.
3 de julho de 2009
Para os outros, revoluções coloridas; na América Latina, os golpes fascistas de sempre
Subitamente, situações vividas em um passado não muito distante reapareceram na história do nosso continente. Um presidente constitucional de uma pequena e pobre nação da América Central é capturado por um grupo de homens encapuzados vestindo uniforme militar e levado para um país vizinho. Com algumas pequenas diferenças de detalhe, esta foi uma situação muito familiar vivenciada pelos cidadãos da América Latina nos anos 1960 e 1970. Continua
21 de abril de 2009
Le Grande Irmão is... muy amigo
Considerando os enormes preparativos que a
precederam, fracassou rotundamente a Cúpula das Américas, um encontro de
todos os países da América que não conta com a participação de todos os
países da América – por imposição do império americano.
Desta vez, a tentativa de tapar o sol com a peneira
veio cercada por preparativos diplomáticos destinados a desfazer a imagem
criada pelo genocida George W. Bushinho e procurou apresentar o novo
presidente americano como o portador de uma renovada “política da boa
vizinhança”, velho ersatz de que se servem os gringos quando querem nos
usar para algum propósito em seu benefício. Assim, emoldurado por uma aura
de homem amável e cordial, Barack Hussein Obama chegou à capital de
Trinidad e Tobago, uma colônia de férias do Caribe para cidadãos com
alguns recursos, trazendo a todos os países americanos a promessa de
míseros cem milhões de dólares e suaves medidas de abrandamento do
implacável embargo que os Estados Unidos vêm mantendo contra Cuba há quase
50 anos.
7 de março de 2008
A batalha da América Latina
Em boa hora e logo no começo do processo, Fidel
Castro – um vitorioso estrategista político e militar hoje convertido em
analista da globalização neoliberal – já advertiu sobre os tambores de
guerra que começam a soar entre a Colômbia, país títere dos Estados Unidos
na América do Sul, a Venezuela e o Equador.
13 de dezembro de 2004
A fabricação do consenso
Torna-se visível neste momento um claro plano de
deposição de governos constitucionais na América Latina. Este plano está
sendo organizado por meio de mentiras, sabotagens, táticas de provocação e
outros ardis e não descarta inclusive a utilização de assassinatos
programados.